Há alguns motivos para ir a Andaluzia, na Espanha. As riquezas culturais de cidades como Sevilla, Granada e Málaga são alguns deles. A região é uma das mais visitadas da Península Ibérica por suas belas praias e vilarejos medievais com rico patrimônio arquitetônico erguido pelos povos ancestrais que ali viviam.
Para os amantes da boa mesa há, no entanto, mais uma grande razão para ir ao Sul da Espanha: o azeite feito por ali.
A região com clima mediterrânico continental, ideal para o cultivo as azeitonas, é famosa por ser umas maiores produtoras de azeites do mundo. E, num passeio por lá, encontramos joias em forma de líquido dourado.
O Alva Oliva é uma delas – com motivo para ter tamanho pedigree. Durante três gerações, os Álvarez se dedicaram apenas à plantação de oliveiras. Até que Cosme Álvarez, o mais inquieto e dinâmico da família, resolveu mudar o rumo da história: se eles eram tão bons cultivando azeitonas, porque não fazer o próprio azeite com elas.
Foi com a ajuda das filhas que ele partiu para o seu primeiro lagar. Isso em 1996. De lá para cá, o negócio cresceu muito a partir do óleo com grande qualidade que conseguiram fazer.
E o que era ótimo, ficou melhor ainda com dinheiro para investir nas melhores condições exigidas para manufaturar o fruto. Uma delas é a rapidez entre a colheita e o processamento. Para isso, Cosme Alvaréz comprou uma frota de caminhões, usada exclusivamente para transportar as azeitonas do campo ao lagar, no menor tempo possível – hoje inferior a 12 horas.
O procedimento garante um frescor único para o azeite, coisa facilmente percebida na boca.
O Alva Oliva é produzido apenas com azeitona Picual, embora a família cultive também os tipos Arbequina, Hojiblanca, Koroneiki e Manzanilla.
Com leve picância e sabor sofisticado, o Alva Oliva é ótimo para regar legumes, peixes e ensopados bem temperados. E atenção: ele é tão rico que pode roubar a cena na sua salada.