1
Vinho e comida devem ter a mesma estrutura – Equilibrar o corpo e a intensidade de sabores é onde tudo começa. Isto é, vinho potente, comida potente. Vinho leve, comida leve.
2
A harmonização se dá por semelhança ou contraste – Os sabores de vinho e comida podem se igualar ou se complementarem exatamente por serem diametralmente distintos, como o doce com o ácido.
3
De olho na acidez: os vinhos precisam ser mais ácidos do que a comida, para “limpar” o palato entre uma garfada e outra. Não é à toa que espumantes, brancos e rosés (mais ácidos) são mais fáceis de harmonizar.
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Entenda os taninos: eles devem sempre estar de acordo com a comida, com a incrível capacidade de levantar ou derrubar pratos. Sabores amargos e ácidos aumentam a percepção dos taninos e o resultado não é nada bom. O doce reduz e pode matar o vinho. Carnes normalmente cheias de sabor adoram os taninos. E os taninos as adoram.
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Segure os taninos: Não é à toa que pescados e frutos do mar não combinam com tintos. Eles tendem a adquirir um gosto metálico por causa da reação dos taninos com o iodo. E isso mata qualquer chance de harmonização.
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Na dúvida, busque vinhos gastronômicos! Tinto, branco ou rosado, eles contam com maior acidez, que tem a capacidade de destacar os sabores dos pratos.
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Confie nas combinações clássicas! Elas são infalíveis porque já foram testadas inúmeras vezes. Boeuf bourguignon x Pinot Noir (melhor da Borgonha); leitão assado x tintos da Bairrada; ostras x com Chablis; cordeiro x Bordeaux; massa ao ragu de carne x Chianti; queijos de cabra x Sancerre, entre tantas outras. Essas harmonizações ensinam muito também. Na prática. Aos poucos, você verá, o céu é o limite.